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Quais os cuidados a ter com o corpo e a pele dos idosos?

Quais os cuidados a ter com o corpo e a pele dos idosos?

Muitos fatores influenciam o envelhecimento saudável. E embora alguns destes fatores nos escapem ao controle, ainda há algumas coisas que podemos fazer.

Exercícios, uma dieta saudável, ir ao médico regularmente e cuidar do bem-estar mental, são fatores que podem ser geridos de forma a viver o mais independente possível e manter a qualidade de vida à medida que se envelhece.

Neste processo é importante não descurar os cuidados com o corpo e a pele das pessoas que estão a passar pelo processo de envelhecimento.

Cuidar da saúde física implica permanecer ativo, fazer escolhas alimentares saudáveis, dormir o suficiente, limitar a ingestão de álcool e gerenciar proactivamente os cuidados de saúde.

Embora o exercício físico tenha efeitos na capacidade física e no peso, bem como no índice de massa corporal, mesmo quando não se trata de uma questão de peso, o exercício pode ajudar a viver mais e melhor.

Ser fisicamente ativo em períodos curtos ao longo do dia ou reservar horários específicos a cada semana para exercitar são algumas opções a considerar.

Muitas atividades, como a caminhada rápida ou ioga, são facilmente acessíveis e não requerem equipamentos especiais.

O objetivo principal é manter a atividade e a mobilidade o mais tempo possível e cuidar também da pele para evitar problemas maiores como infeções ou fragilidade.

Cuidados com o corpo dos idosos

Muitos estudos científicos mostram que o exercício físico regular melhora o desempenho físico. Mas pouco se sabe se o exercício pode realmente ajudar a prevenir problemas mais graves de mobilidade, ou seja, a incapacidade de para deslocações e para caminhar de forma natural.

Muitos idosos têm dificuldade para se envolverem em atividades físicas que melhoram a saúde e passam, em média, entre nove e 13 horas por dia sentados.

Não há fórmulas mágicas sobre a melhor forma de interromper longos períodos de comportamento sedentário e não há muita informação disponível sobre intervenções especificas de atividade física para reduzir esse comportamento, que se possam fazer.

No entanto, situações em que idosos ficaram em pé durante algum tempo, demonstraram reduzir o comportamento sedentário em até duas horas por dia.

Estes são algumas das estratégias a ter em conta para fazer um cuidado do corpo dos idosos de forma mais consistente:

Cuidados com a saúde física

Para ter cuidados com a saúde física em geral, é imprescindível não esquecer o exercício e a atividade física. Quanto mais se mexer o corpo, melhor.

Embora ainda não se saiba exatamente como retardar ou prevenir declínios relacionados à idade na saúde física, existem várias formas de manter a saúde ideal mais tarde na vida.

Além de mantar a atividade, ter uma alimentação saudável, uma boa higiene de sono e procurar fazer medicina preventiva e cuidados de saúde atempados, o exercício físico é essencial para ter um envelhecimento saudável.

O importante é mexer e movimentar. Mesmo quando não se gosta por aí além de exercício físico, este é fundamental para envelhecer de forma mais saudável.

As pessoas que se exercitam regularmente não vivem apenas mais, mas também podem viver melhor, o que significa que podem ter mais anos de vida sem dor ou incapacidade.

Dar cerca de 8.000 passos ou mais por dia, foi associado a um risco 51% menor de morte por todas as causas. A contagem dos passos pode ser feita com a ajuda de uma app num smartphone.

É ainda possível aumentar o número de passos dados todos os dias fazendo atividades que mantêm o corpo em movimento, como jardinagem, passear com o um animal de companhia e subir as escadas em vez do elevador.

Embora tenha muitos outros benefícios, o exercício é uma ferramenta essencial também para manter um peso saudável.

Idosos com obesidade têm um risco aumentado de morte, incapacidade e muitas doenças, como diabetes tipo 2 e hipertensão.

No entanto, ser mais magro nem sempre é sinal de ser mais saudável também. Ser ou ficar muito magro na velhice pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentar o risco de fratura óssea e, em alguns casos, pode ser um sintoma de alguma doença.

Tanto a obesidade quanto as condições de baixo peso podem levar à perda de massa muscular, o que pode fazer com que a pessoa se sinta fraca e facilmente desgastada.

À medida que as pessoas envelhecem, a função muscular geralmente diminui. Os idosos podem não ter energia para realizar as atividades cotidianas e podem perder sua independência.

No entanto, o exercício pode ajudar os idosos a manter a massa muscular à medida que envelhecem.

Alimentação saudável

Fazer escolhas alimentares inteligentes pode ajudar a proteger de certos problemas de saúde à medida que envelhecemos e pode até ajudar a melhorar a função cerebral.

Tal como acontece com o exercício, comer bem não é apenas uma questão de peso. Mas, nem sempre é fácil saber o que é melhor para comer de acordo com a idade.

De acordo com as recomendações de alimentação saudável para cada fase da vida pela Direção Geral de Saúde, um padrão alimentar com muitas frutas e vegetais frescos, leguminosas, gorduras saudáveis e proteínas magras, são as melhores opções para os idosos.

Desde que não haja exceções por outro tipo de fator, como alergias ou especificidades relacionadas com alguma doença.

O padrão alimentar de estilo mediterrâneo, que inclui produtos frescos, cereais integrais e gorduras saudáveis, com menos laticínios e mais peixe, pode ter um impacto positivo na saúde.

Este tipo de dieta tem sido associado a um menor risco de morte súbita por problemas cardíacos.

Uma dieta com baixo teor de sal, também demonstrou ter benefícios significativos na saúde, reduzindo a pressão arterial, o risco de diabetes tipo 2, doenças cardíacas, e ajudando as pessoas a perder peso.

Outro padrão alimentar que pode apoiar o envelhecimento saudável é combinar um padrão alimentar de estilo mediterrâneo com uma diminuição de sal.

As pessoas que seguem isto tipo de alimentação, tendem a ter melhor cognição geral, a capacidade de pensar, aprender e lembrar com clareza, em comparação com outros estilos alimentares.

No caso de os idosos terem problemas de mastigação ou deglutição, ou sofrerem de subnutrição, poderá ser necessário incluir uma alimentação entérica.

Problemas com a pele dos idosos

A pele muda com a idade. Fica mais fina, mais seca, perde gordura e macieza. As veias e ossos podem ser vistos mais facilmente. Arranhões, cortes ou inchaços podem levar mais tempo a cicatrizar.

Muitos anos de bronzeamento ou de ficar exposto ao sol por muito tempo podem levar a rugas, pele mais seca, manchas e até cancro. Nos cuidados da pele é importante a prevenção de doenças graves da pele nos idosos.

À medida que envelhecemos, a pele muda. Torna-se mais seca, mais fina e menos flexível. A pele envelhecida também se machuca mais facilmente e cicatriza mais lentamente.

Os idosos são propensos a problemas de pele tão variados como comichão, descamação e secura leve, a graves problemas de pele, como infeção e ulcerações. Uma infeção cutânea grave ou ferida que não cicatriza em idosos pode ser grave e até fatal.

A exposição solar tem sido a causa associada de forma mais comum a cancro de pele e a problemas mais graves de pele.

Estes são alguns dos problemas de pele mais comuns em idosos:

Hematomas

O aparecimento de nodoas negras é mais comum na pele envelhecida, resultam normalmente de contusões, que podem ser causadas por alguns medicamentos ou por lesões associadas a problemas de equilíbrio.

Angiomas e fibromas

Não são causa de preocupação, mas podem ser incómodos.  Ocorrem mais frequentemente na pele idosa e nas dobras do corpo como as pálpebras e pescoço.

Púrpura Senil

Manchas arroxeadas que aparecem com mais frequência nos braços e pernas devido à espessura da pele da pessoa e à fragilidade dos capilares e vasos sanguíneos logo abaixo da superfície.

As manchas que geralmente surgem com a idade não apresentam qualquer perigo de saúde. Podem ser também manchas castanhas semelhantes às sardas, mas maiores. Aparecem normalmente no rosto, costas, mãos, pés e braços.

Dermatite

Pele seca e com comichão, que é mais comum em mulheres idosas do que em homens. Mas, a pele seca é muito comum nas pessoas mais velhas em geral.

À medida que o envelhecimento progride, diminuem as glândulas sudoríparas e a pele produz menos óleo. Muito sol, ar seco, consumo de tabaco, e desidratação podem também contribuir para a pele seca.

Dermatite esfoliativa

Uma forma mais grave de dermatite, caracterizada por descamação excessiva da pele, o que é particularmente preocupante em idosos, porque a comichão intensa pode levar a infeções.

Infeções da pele

Infeções bacterianas e infestações parasitárias, como sarna ou micose.

Crescimentos cutâneos cancerosos e não cancerosos

Neoplasias benignas ou crescimentos cutâneos como ceratoses seborreicas, que são lesões em forma de verruga que variam de tamanho e crescem lentamente. Podem ser arredondadas ou ovais, cor da pele, castanhas ou pretas.

O cancro da pele é uma das formas mais comuns de cancro. A sua causa principal é a exposição excessiva ao sol. Convém fazer uma vigilância frequente da pele para detetar qualquer alteração atempadamente para que possa ser feito o diagnóstico, o mais precocemente possível.

Problemas virais da pele

Os exemplos incluem herpes zoster, entre outros.

Rugas

As rugas podem aparecer em diferentes partes do rosto e são um dos sinais de envelhecimento da pele mais fácil de detetar.

Perda de volume

Apresenta-se geralmente como flacidez da pele e perda de contornos, sobretudo no rosto e no pescoço.

Cuidados a ter com a pele dos idosos

Em geral, os idosos têm necessidades especiais de cuidados com a pele porque a pele envelhecida é muito fina e seca.

Se a pele ficar muito seca, fica mais propensa a rachaduras e dermatites, o que permite a penetração de bactérias, o que pode resultar em infeção.

Estes são alguns dos cuidados a ter com a pele dos idosos:

Evitar banhos quentes e frequentes

Promover uma boa saúde da pele

  • Parar de fumar
  • Usar protetor solar sempre que o idoso se expor ao sol
  • Limitar a exposição solar e preservar a pele o mais possível
  • Usar roupas largas e chapéu para proteger do sol
  • Beber líquidos regularmente para manter uma hidratação adequada, mesmo quando não há sede, já que com a idade a sensação de sede tende a não funcionar como antes
  • Usar um humidificador de ambiente durante o inverno e quando o tempo está mais seco
  • Evitar lugares quentes e secos, como saunas
  • Aplicar creme hidratante diariamente

Conclusão

Cuidar da saúde física, mental e cognitiva é importante para um envelhecimento saudável.

Até mesmo fazer pequenas mudanças na vida diária pode ajudar a viver mais e melhor.

Em geral, manter a saúde física implica manter-se ativo, comer saudavelmente, dormir bem e ir ao médico regularmente.

Manter também uma boa saúde mental interagindo com a família e amigos, tentando manter uma atitude positiva e participando em atividades que se gosta.

Por outro lado, a pele dos idosos é mais suscetível a desenvolver infeções e outros problemas devido às mudanças que sofre com o avançar da idade.

Por isso é importante saber mais um pouco sobre os problemas que podem afetar a pele envelhecida e como se pode mantê-la saudável durante muito tempo.

Utilizar estratégias para alcançar uma melhor saúde física e mental pode reduzir o risco de Alzheimer e demências relacionadas com a idade.

À medida que as pessoas envelhecem, enfrentam frequentemente desafios inesperados. Uma das partes mais desafiantes do envelhecimento para muitos idosos é a dificuldade com os cuidados corporais e as atividades da vida diária.

Saber como cuidar do corpo e da pele de forma mais adequada é uma forma de proporcionar, não só conforto como uma melhor qualidade de vida aos idosos.

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Referências:

  • Direção Geral de Saúde
  • National Institute on Aging
  • Interim health care

*Atenção: O Blog Mais que Cuidar é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.

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