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Cancro de Pulmão: tratamento e como prevenir

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O cancro do pulmão é o tipo de cancro com maior incidência, uma vez que por ano são detetados 1,6 milhões de casos e o que mais mata em todo o mundo.

Em Portugal o cancro do pulmão é a segunda causa de morte por doença oncológica, e estima-se que ocorram 4 mil novos casos por ano, o que representa 11,4% dos tumores entre os homens (3 mil casos) e 4,2% entre as mulheres (mil casos). Em termos de mortalidade calcula-se que mata cerca de 3500 pessoas por ano, sendo a maior causa de morte oncológica nos homens e a 4ª nas mulheres.

Este tipo de cancro é mais frequente nos homens com uma média de 2,5 homens para cada mulher afetada e tem a particularidade de se poder manifestar apenas quando já se encontra num estado avançado de desenvolvimento.

É por isso muito importante saber reconhecer os sinais e os sintomas com o objetivo de fazer um diagnóstico precoce.

A idade média do diagnóstico situa-se entre os 60 e os 80 anos de idade, embora possam ocorrer casos entre os 35 e os 40 anos.

Saiba tudo sobre o cancro do pulmão neste guia que preparámos para si.

Cancro de pulmão o que é?

Cancro do pulmão o que é

Todos os órgãos do nosso corpo são compostos por células, que na sua maioria se vão renovando ao longo do tempo. As células que morrem são substituídas por novas células que ocupam o seu lugar, de forma exacta.

Quando as células perdem a capacidade de reconhecer o seu lugar no organismo, começam a crescer e a multiplicar-se de forma desordenada.

Esta multiplicação celular anormal e desregulada origina o cancro. Esta multiplicação no número de células formam massas denominadas por tumores ou neoplasias, que destroem e infiltram outros tecidos saudáveis.

Como todos os órgãos do nosso corpo, os pulmões são feitos de muitos tipos de células, e, tal como já explicámos, o cancro do pulmão acontece quando algumas destas células se desregulam.

Ao crescer originam o tumor, que a certa altura pode invadir outras zonas do tórax ou passar para o sangue e atingir outros órgãos, nomeadamente o fígado, os ossos e o cérebro.

Quais os tipos de cancro de pulmão?

Tipos de cancro do pulmão

Quase todos os tipos de cancro do pulmão são carcinomas, mas são habitualmente divididos em dois grupos. Esta divisão é baseada no aspeto das células e na forma como se comportam, que por consequência se desenvolvem e metastizam de forma diferente.

Cancro do pulmão de não pequenas células

Este tipo de cancro é o mais frequente e corresponde, normalmente, a 85% dos casos de cancro de pulmão. Geralmente cresce e metastiza de forma mais lenta, comparativamente ao cancro de pequenas células.

Adenocarcinoma do pulmão

É o tumor epitelial maligno mais frequente de cancro do pulmão, representando 30-50% dos casos e surge, frequentemente, em não fumadores. O tumor começa nas células que revestem os alvéolos pulmonares e produzem o muco e, geralmente, é mais periférico.

É mais comum em mulheres e é também o subtipo mais vulgar entre os mais jovens.

Carcinomas pavimentosos – pavimento-celular, epidermóide ou escamoso

Representa cerca de 25-30% de todos os tumores do pulmão e é geralmente encontrado na região central dos pulmões, perto dos brônquios. Este tipo de cancro afeta sobretudo os homens com um historial tabágico.

Carcinomas de grandes células

Este tipo de cancro do pulmão é mais raro, mas mais agressivo. Pode surgir em qualquer parte do pulmão e tende a crescer e a metastizar rapidamente.
 

Cancro de pulmão de pequenas células

Este tipo de cancro é um tumor muito maligno e tem uma forte relação com o tabagismo. Ocorre tanto em grandes brônquios como na periferia do pulmão.

Qual o tratamento para o cancro do pulmão?

Tratamento do cancro do pulmão

O tratamento depende de uma série de fatores, incluindo o tipo de cancro do pulmão, o tamanho, a localização, a extensão do tumor e o estado geral de saúde da pessoa.

Podem ser usados diferentes tratamentos e associações de tratamentos, para controlar o cancro do pulmão e/ou para melhorar a qualidade de vida da pessoa, através da redução dos sintomas.

Com base no estadiamento do cancro do pulmão de células não pequenas anteriormente referido é possível orientar o tratamento mais adequado:

  • Estadios I e II – neste estádio a opção de tratamento é geralmente a cirurgia;
  • Estadios III – as opções terapêuticas incluem a quimioterapia e radioterapia, em sequência ou combinadas; raras vezes a cirurgia;
  • Estadios IV – neste estádio, o tratamento mais frequente é a quimioterapia, embora atualmente numa percentagem elevada de casos existam já novos medicamentos, que permitem em doentes selecionados, uma terapêutica “personalizada”.

Para o tratamento do cancro do pulmão de pequenas células os tratamentos são quase exclusivamente de quimioterapia.

A radioterapia associa-se em determinadas situações da doença, nomeadamente em estadios limitados de doença. A cirurgia raramente pode ser efetuada nestes casos.

Cirurgia

Cirurgia para cancro do pulmão

A cirurgia é uma operação que tem o objetivo de remover o tumor. Importa referir que nem todos os tumores do pulmão são operáveis, dada a sua localização e/ou extensão. Por outro lado, há também doentes que por motivos médicos não podem ser submetidos a cirurgia.

Dependendo da análise prévia do tumor, a extração do tumor pode implicar:

  • A remoção de uma pequena parte do pulmão (resseção segmentar ou em cunha), sobretudo indicada para tumores muito pequenos ou quando uma resseção de uma parte maior pode ter demasiado impacto negativo para o doente;
  • A remoção de um lobo inteiro (lobectomia), é a remoção completa de um dos lobos do pulmão (existem três lobos no pulmão direito e dois no esquerdo). É a cirurgia mais comum no tratamento de cancro do pulmão de não pequenas células e é a melhor opção num cancro isolado e em doentes de bom estado geral de saúde.
  • A extração total de um pulmão (pneumectomia), é a remoção de todo o pulmão. É realizada quando o cancro se localiza no centro do pulmão e não é possível uma cirurgia mais localizada. A pneumonectomia é a apenas realizada em doentes com boa função pulmonar, com boa capacidade de recuperação e que conseguem viver sem apoio suplementar de oxigénio.

Quimioterapia

quimioterapia para o cancro de pulmão

Tendo em conta que a probabilidade de este tipo de cancro se espalhar para outras partes do corpo é elevada, a primeira abordagem de tratamento passa muitas vezes pela quimioterapia, seja como tratamento único ou em combinação com radioterapia. Esta abordagem depende sempre do estádio da doença.

A quimioterapia é geralmente uma combinação de fármacos, recebidos periodicamente. O seu objectivo é eliminar todas as células cancerosas ou diminuir o seu crescimento, prevenir a sua disseminação ou mesmo aliviar os sintomas causados pelo cancro. Mesmo quando não cura, pode ajudar de modo paliativo a viver mais tempo e de forma mais confortável.

Radioterapia

A utilização de radiações ionizantes – radioterapia – permite a destruição das células cancerígenas de uma forma direcionada. A técnica pode ser usada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, ou depois, para limpar a área de células cancerígenas que possam ainda existir, sendo também um recurso para alívio de sintomas como a falta de ar.

A radiação pode ser aplicada externamente ou a partir de um implante radioativo colocado diretamente sobre a zona afetada pelo tumor.

Imunoterapia

Imunoterapia para o cancro de pulmão

A imunoterapia, que também recebe o nome de terapia biológica ou de Imuno-oncologia, é um tipo de tratamento que ajuda a estimular as defesas naturais do corpo para combater o cancro. Ou seja, a imunoterapia ajuda o sistema imunológico a aumentar a sua eficácia para detetar ou atrasar o crescimento das células cancerígenas, evitando assim que o cancro se espalhe, e contribui para aumentar a sua eficácia na eliminação de células cancerígenas.

Assim, a imunoterapia é uma terapêutica que utiliza as defesas imunitárias do próprio organismo para combater o cancro e os medicamentos de imunoterapia facilitam o sistema imunitário (responsável pela defesa do organismo) do doente a reconhecer as células cancerígenas como estranhas e a eliminá-las.

Terapia fotodinâmica

Terapia fotodinâmica para cancro pulmão

Consiste na utilização de um agente fotossensibilizante, luz e oxigénio molecular para matar seletivamente certos tipos de células. O químico injetado na corrente sanguínea é absorvido pelas células e reage ao contacto com a radiação laser. Pode ser usada no tratamento de tumores de pequena dimensão ou no alívio de sintomas como a falta de ar.

Transplante pulmonar

Transplante pulmonar cancro pulmão

O transplante de pulmão é um tipo de tratamento cirúrgico no qual um pulmão doente é substituído por outro saudável, geralmente de um doador morto.

Embora esta técnica possa melhorar a qualidade de vida e até curar de vez alguns problemas graves como fibrose cística ou sarcoidose, também pode causar várias complicações e, por isso, só é usado quando outras formas de tratamento não funcionam. Assim, este tratamento é normalmente indicado em situações mais graves, quando o pulmão fica muito afetado e, por isso, não consegue fornecer a quantidade de oxigénio necessária.

Uma vez que o pulmão transplantado contém tecido estranho ao organismo, é necessário tomar medicamentos imunossupressores para toda a vida, com o objectivo de não haver rejeição do órgão transplantado.

Fisioterapia respiratória

Fisioterapia respiratória cancro do pulmão

A fisioterapia respiratória deve ser integrada no plano terapêutico do doente respiratório, e o doente com cancro do pulmão não é exceção, em qualquer fase da sua doença oncológica.

Numa fase mais precoce a capacidade funcional (respiratória, muscular e cardíaca), dos doentes que foram sujeitos a cirurgia, deve ser otimizada para uma recuperação mais fácil e adequada, permitindo ao doente voltar o mais rapidamente à sua vida diária sem limitações. No pós-operatório é mandatório implementar exercícios com o intuito de melhorar a expansão pulmonar.

Também nos doentes sujeitos a quimioterapia e/ou radioterapia deve-se aplicar simultaneamente, um programa de fisioterapia respiratória adaptado para melhorar a capacidade respiratória, diminuindo os sintomas de fadiga e dispneia, bem como da perda da massa muscular.

As modalidades de intervenção são múltiplas, nomeadamente com exercício aeróbico através do uso de bicicleta, tapete rolante, marcha e treino de escadas. Alguns programas podem também incluir treino de força, relaxamento e sessões educacionais.

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Medicamentos

Grande parte dos fármacos anti-cancerígenos são administrados por injecção directa numa veia (Intra Venoso), ou através de um cateter (tubo fino colocado numa veia grande, e que fica colocado enquanto for necessário). Alguns fármacos anti-cancerígenos são administrados por via oral, sob a forma de comprimidos.

Cuidados Paliativos

Cuidados paliativos cancro do pulmão

Numa fase mais avançada da doença, os doentes podem beneficiar de cuidados paliativos de forma a terem a possibilidade de uma melhor gestão dos sintomas como a dor ou a dificuldade respiratória, para que tenham uma melhor qualidade de vida.

Normalmente, este tipo de cuidados são prestados por profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros, em hospitais e centros de saúde.

Existem também empresas privadas que prestam este tipo de cuidados paliativos no domicílio como é o caso da Mais que Cuidar que oferece o serviço de enfermagem 24 horas por dia e uma vasta gama de produtos de apoio e suporte ao doente com cancro do pulmão.

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Quais as causas do cancro do pulmão?

Causas do cancro do pulmão

Pensa-se que o aparecimento do cancro do pulmão esteja ligado a diferentes fatores:

  • fatores exógenos (externos ao indivíduo) como o fumo do tabaco e as radiações
  • fatores endógenos (próprios do indivíduo), por exemplo a predisposição genética.

Contudo, a principal causa do cancro do pulmão é o tabaco (85 a 90% dos casos surgem em fumadores). O fumo do tabaco possui cerca de 5 mil substâncias, e destas pelo menos 50 são carcinogéneos, ou seja, são substâncias capazes de provocar cancro.

Mas, ainda que o tabaco esteja relacionado com mais de 80% do total de casos de cancro do pulmão, muitas pessoas que nunca fumaram, nem estiveram expostas a fumo passivo desenvolvem cancro do pulmão.

Assim, outros fatores externos podem estar envolvidos, como a poluição atmosférica (produtos de combustão dos veículos a motor, emissão de gases de máquinas industriais, cozinhas e lareiras), a radiação (mineiros em minas de urânio), a exposição ao amianto.

Outros estudos mostram ainda que existem doenças respiratórias que podem aumentar o risco de cancro do pulmão, como a tuberculose, a fibrose pulmonar e todas as doenças que condicionem processos cicatrizantes.

Quais os principais sintomas do cancro do pulmão?

Sintomas do cancro do pulmão

O cancro do pulmão não tem sintomas específicos, por isso a sua deteção precoce do é dificultada pelo facto de, muitas vezes, os sinais e sintomas demoram anos a desenvolver-se e só se manifestarem num estádio avançado da doença.

Para além disso, a maior parte dos sintomas podem nem sequer estar relacionados com o problema, uma vez que os sintomas habituais são coincidentes com outras patologias, sendo, por isso, importante despistar outras doenças.

No entanto, toda e qualquer queixa que seja persistente, que se agrave ao longo do tempo ou que levante a mínima preocupação, deve levar a pessoa a procurar uma avaliação médica.

Os principais sintomas são:

  • Tosse, sobretudo se for persistente e piorar com o tempo
  • Dor constante no peito, ombro ou costas
  • Tosse acompanhada de sangue
  • Alterações da cor ou volume da expetoração
  • Falta de ar, asma ou rouquidão
  • Respiração sonora
  • Problemas recorrentes, como pneumonia ou bronquite

 Quando a doença se dissemina pode dar lugar a sintomas mais gerais:

  • Inchaço do pescoço e rosto
  • Perda de apetite ou de peso sem causa aparente
  • Fadiga
  • Fraqueza extrema e perda muscular
  • Dores de cabeça, nos ossos ou articulações
  • Fraturas ósseas não relacionadas com acidente
  • Sintomas neurológicos (marcha instável, perda de memória)
  • Hemorragia, coágulos sanguíneos

Como se diagnostica o cancro do pulmão?

Diagnóstico do cancro do pulmão

Até à data não existe nenhum rastreio aprovado cientificamente que permita fazer um diagnóstico precoce. Desta forma, todas as pessoas que sejam consideradas de risco – fumadores, sobretudo acima dos 55 anos – devem fazer avaliações médicas regulares, mesmo que não tenham qualquer sintoma, para controlar as doenças associadas ao tabaco.

O diagnóstico precoce é essencial para maximizar as possibilidades de tratamento bem-sucedidas do cancro do pulmão. Assim, o diagnóstico do cancro do pulmão passa pela avaliação da história clínica individual e da história familiar de cancro do doente, bem como da realização de diferentes exames.

Os exames utilizados mais frequentes para o diagnóstico inicial do cancro do pulmão, são os exames de imagem como a radiografia de tórax e a tomografia computorizada (TAC).

No caso de estes exames indicarem uma suspeita de cancro do pulmão, será necessário efetuar uma biópsia pulmonar, através da recolha de fragmentos de tecido do pulmão para confirmação. Podem também ser realizadas biópsias de outros locais que não o pulmão se houver suspeita de metastização da doença (extensão a outros órgãos).

Cancro de pulmão tem cura?

Cura do cancro do pulmão

Tal como acontece com outros cancros, também no cancro do pulmão quanto mais precoce for o diagnóstico, maior sucesso terá o tratamento e maior será a taxa de cura.

Factores como o estádio da doença, o tipo histológico, o estado geral do doente influenciam o tratamento, a sobrevivência e a taxa de cura. Os dados existentes apontam para que apenas cerca de 15% dos doentes a quem é diagnosticado cancro do pulmão, ficam curados após o tratamento.

Importa referir que modernas terapias isoladas ou combinadas têm duplicado e triplicado o tempo de sobrevida e estão associadas a excelentes parâmetros de qualidade de vida destes doentes.

Qual o prognóstico do cancro do pulmão?

Prognóstico do cancro do pulmão

O cancro do pulmão é uma doença grave e, infelizmente, o prognóstico para muitos doentes não é muito bom, principalmente por não ser diagnosticado suficientemente cedo.

No entanto, a ciência desenvolve-se todos os dias e a área de oncologia é uma das que mais beneficia das investigações, especificamente o cancro do pulmão.

Assim, com o avanço científico, tem-se assistido a uma melhoria franca da sobrevivência sobretudo entre os homens, especialmente nos países ocidentais. Nas mulheres, parece haver uma tendência para o aumento da incidência, embora as taxas de mortalidade permaneçam baixas.

Quais as complicações do cancro de pulmão?

Complicações do cancro do pulmão

As complicações possíveis do cancro do pulmão decorrem do tamanho, local da lesão e eventualmente de substâncias produzidas pelo tumor e libertadas na corrente sanguínea.

O seu crescimento pode afetar por invasão, obstrução ou compressão das estruturas respiratórias, vasculares ou nervosas e há sempre o potencial de hemorragia. Ou seja, as consequências são várias e nefastas se o cancro do pulmão “avançar” para outros órgãos.

Por exemplo, se o tumor se alastrar por todo o pulmão, pode surgir um líquido na cavidade pleural e causar insuficiência respiratória.

Pode ainda avançar para cima do coração e de diminuir a sua função; pode também causar insuficiência hepática se atingir o fígado. O tumor também pode avançar para o sistema nervoso central ou coluna, podendo causar paralisia, lesões e deficiência de movimento.

Como se pode prevenir o cancro pulmonar?

Prevenir o cancro do pulmão

Atualmente não se conhece nenhuma substância que seja eficaz para evitar o aparecimento do cancro pulmonar. Estão vários agentes em fase de investigação, que poderão mais tarde vir a ser usados para prevenção dos cancros em geral.

No entanto, é sabido que o tabaco é o responsável por cerca de 87% dos casos de neoplasia maligna do pulmão e 30% das mortes por cancro em geral, pelo que existe uma relação muito bem definida entre o risco de vir a ter cancro do pulmão e o número de cigarros/ dia, o grau de inalação e a idade de início do hábito.

Sabe-se ainda que a exposição passiva ao fumo do tabaco (pessoas que não fumam mas vivem em ambientes poluídos) também aumenta o risco de cancro do pulmão.

Assim sendo, atualmente o modo mais eficaz para prevenir o aparecimento do cancro do pulmão é não iniciar o consumo de tabaco, e caso se seja fumador, parar!

Conclusão

Cancro de pulmão nos adultos

É indiscutível a relação do tabaco com o cancro do pulmão. Segundo o conhecimento científico actual o tabaco é o principal fator de risco para desenvolver cancro do pulmão, sendo responsável por cerca de 87% dos casos de neoplasia maligna do pulmão.

Trata-se de um tumor que apresenta diferentes tipos de cancro, com diferentes prognósticos e diferentes opções de tratamento.

Tal como acontece com outros cancros, também no cancro pulmonar quanto mais precoce for o diagnóstico, maior sucesso terá o tratamento e maior será a taxa de cura.

Uma taxa de cura que, segundo os dados existentes, apontam para que apenas cerca de 15% dos doentes a quem é diagnosticado cancro do pulmão ficam curados após o tratamento.

Uma das razões para que a taxa de cura não seja mais elevada tem que ver com o facto de se diagnosticar tardiamente, devido aos sinais e sintomas demorarem anos a desenvolver-se e só se manifestarem num estádio avançado da doença.

É certo que todos os dias surgem avanços no tratamento desta doença, mas o conselho que lhe deixamos é mesmo o velho ditado: “mais vale prevenir do que remediar”. Assim, se é fumador, procure ajuda para cessar esse hábito, e se não é, pense que começar a fumar só lhe trará dores de cabeça a médio/longo prazo.

Referências

*Atenção: O Blog Mais que Cuidar é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.

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